24 de ago. de 2009

Time divulga lista dos 50 melhores sites de 2009

A publicação Time dos Estados Unidos, publicou uma lista dos 50 melhores sites de 2009.

Alguns deles são bastante conhecidos aqui no Brasil como o YouTube e o Twitter. Também entraram na lista o Aardvark, Wolfram Alpha, Hulu, Pandora/ Last.fm e Netflix.

Entre os mais difundidos da rede, estão a enciclopédia Wikipedia, a rede social Facebook, o site de vídeos Vimeo, a loja virtual Amazon, o serviço de VoIP Skype e o agregador de fotos Flickr. A maioria dos sites escolhidos pelos selecionadores é feita de páginas e recursos que fornecem conteúdo informativo e, sobretudo, entretenimento.

A Time também elegeu os 25 melhores blogs do ano. Lifehacker, The Huffington Post, Freakonomics, Metafilter, Boing Boing, Mashable e TechCrunch figuram entre os mais bem colocdos.

Além da lista, os internautas podem ler na Time uma pequena descrição de cada blog e site.

Redação Adnews

20 de ago. de 2009

Como escrever um PR para Mídia Social



Na Era do CGM (Consumer Generated Media), é realmente muito difícil fazer com que uma comunidade web escute o que você tem para dizer sobre sua empresa. Hoje, em terra de internet, quem tem voz é o consumidor, e se você, enquanto pessoa jurídica, não adotar um estilo de conversação online amigável ao seu público, só restará a barra de rolagem para te ouvir.

Observe:

"A [Companhia] anuncia..." --> Discurso marketeiro, chato até quando vem em mídia offline.

"[Companhia]planeja..." --> Vá de retro, Spam! Blacklist nele!

"[Companhia] atinge lucro de..." --> Poxa, que bom. E o "Quico"? Irrelevante para mim enquanto consumidor.

Para resumir, um PR para Mídia Social falha na maioria das vezes porque:

- Não tem foco adequado;
- Tem discurso marketeiro (só nós sabemos a raiva que dá quando ouvimos tamanho impropério);
- Desconsidera a audiência, que nesse caso é altamente interativa.

Então como deve ser um PR para Mídias Sociais?

Nas minhas leituras diárias, achei dicas bem batutas, escritas por Muhammad Saleem.

1. Headline otimizado

Muhammad diz que existem três tipos de leitores, mas vamos focar naquilo que interessa: o leitor das mídias sociais. Geralmente, esse tipo de leitor não busca por algo específico; logo, precisa de um incentivo para clicar em algo. Para tanto, o título deve ser:

* Breve;
* Livre de palavras restritivas;
* Enfático.

2. A regra dos 10 segundos

Por causa de uma praga conhecida por "leitura diagonal", você precisa escrever seu texto de forma que a mensagem principal seja captada em 10 segundos. Um leitor convencional lê aproximadamente 240 palavras/minuto, enquanto o leitor diagonal lê em média 900 palavras/minuto. Existem 5 áreas importantes em um artigo para segurar um leitor diagonal. São elas:

* O título
* O subtítulo
* Palavras em negrito, sublinhadas ou grifadas
* Fotos, tabelas, gráficos ou imagens de qualquer natureza;
* O resumo do artigo.

Explore estas áreas.

3. O lado sexy do conteúdo online: a formatação de texto

Ok. Já sabemos que o leitor de Mídias Sociais, além de interativo, lê em diagonal. E, para ele, aparência é tudo. O formato do seu texto será tão impactante quanto seu conteúdo.

* Escrever em CAPS LOCK reduz em até 13% a velocidade de leitura e é considerado agressivo, segundo a etiqueta online. Evite.
* A tipografia pode variar conforme o design do website, por exemplo, mas fontes com serifa caem bem no corpo do texto, enquanto fontes sem serifa restringem-se ao título e subtítulo.
* O tamanho da fonte fica entre 10 e 12, mas é importante deixar disponível um recurso para aumentar/diminuir o tamanho da letra, já que diferentes sistemas operacionais podem apresentar diferentes modos de exibição.

4. Seja breve!

É difícil cortar palavras e frases, pois queremos ter certeza de que comunicamos tudo o que pretendíamos.

* Corte palavras/sentenças supérfluas;
* Reestruture as sentenças: ao reordenar as sentenças. É possível combinar 2 frases em 1, eliminando as rebarbas.

5. Pessoas amam listas

Os leitores valorizam metodologias e passo-a-passo. Textos informativos apresentados em formato de lista são mais facilmente digeridos. Leitores de mídia social não gostam de perder tempo e apreciam saber logo de cara por que estão em determinada página.

That's all, folks!

Fonte:
Marcela Daniotti - iMasters

18 de ago. de 2009

Mulheres e Mídia Social

Post que fiz pro Garotas
I Hope you guys enjoy it!
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O que elas querem?



Olá pessoALL!

Não há como negar, e eu juro que resisti… Mas tenho uma quedinha por marketing digital e mais ainda por mídias sociais. Aqui no Garotas eu tento manter meus posts na esfera da publicidade em geral, mas hoje vou abrir uma exceção e dar uma canjinha pro e-marketing, mas sem sair do universo feminino. =)

Uma recém lançada pesquisa abordou o tema de maneira fantástica. Chamada de “The Power of Social Networking for Women Study Research”, o estudo divulgou dados como frequência de acessos, motivos que levam as visitantes a acessar estes tipos de sites, etc. Veja:



Das mulheres entrevistadas (todas heavy users), 59% relataram acessar sites de mídia social diversas vezes ao dia. E adivinhem qual site tem sido mais acessado? O Facebook, com 83% de adesão. Aproximadamente 73% das entrevistadas são membros do Linkedin, 55% usam twitter e 41% são adeptas também do MySpace. Quase metade da mulherada (48%) afirmou que fazem parte de 4 ou mais redes sociais. Cibernéticas, não?

E o que levam essas mulheres a freqüentar tanto estes tipos de site? Veja o próximo gráfico:



Networking e contato contínuo com amigos foram as razões vencedoras que levam as mulheres a acessar as redes sociais. Destaque também para “pesquisa por produtos e serviços” e “procura por descontos e promoções”.

Por outro lado, uma questão rodeia as cabeças femininas quanto às mídias sociais: PRIVACIDADE. O assunto foi considerado “muito importante” por 93% das respondentes, que afirmaram utilizar o bloqueio de recursos das mídias sociais, como algumas informações pessoais e fotos, por exemplo.

Publicidade

A maioria das mulheres afirmou não se incomodar com publicidade nas redes sociais, mas por outro lado disseram que não gostariam de ter suas informações nas mãos de anunciantes. Take a look:



A pesquisa foi realizada a partir do site ShesConnected

Espero que tenham gostado!

That’s all, folks!

17 de ago. de 2009

Planalto lançará blog para Lula. Não haverá espaço para comentários



O Governo Federal resolveu produzir um blog para se aproximar do público mais jovem. O blog seria lançado no final de julho, mas atrasou e ainda não entrou no ar. Vai ver que estão pensando bem antes de cometer algum erro similar ao da Petrobrás que gerou uma grande polêmica no início do ano.

O blog se concentrará na rotina do presidente, com posts sobre assuntos envolvidos em sua agenda diária e reaproveitando ocasionalmente conteúdos de outros canais de comunicação do governo, como o programa Café com o Presidente, veiculado toda segunda-feira e produzido pela Radiobrás.

A participação do Lula se dará através de gravação de vídeos sobre decisões governamentais e transcrições de discursos. Você não esperava que ele se tornasse blogueiro, certo?

A ferramenta utilizada é o WordPress com algumas funcionalidades básicas.

Mas a grande polêmica é a seguinte: não haverá espaço para comentários no blog para não trazerem disputas políticas para esse espaço. Se o conceito de blog é justamente o relacionamento, por que chamar esse espaço de blog? Está mais para um site com atualizações de conteúdo… O que você acha disso?

Fonte:
IDG NOW!

11 de ago. de 2009

Lembra da aula de redação na escola?



"Ou escreves algo que valha a pena ler, ou fazes algo acerca do qual valha a pena escrever." Benjamim Franklin

Article marketing é um tipo de divulgação através da qual profissionais escrevem artigos relacionados a sua indústria de atuação. Estes artigos ficam disponíveis no mercado para distribuição e publicação. Cada artigo contém uma bio e referências de contato sobre o autor e seu negócio. Artigos bem escritos podem ser excelentes ferramentas de divulgação e aumentar substancialmente a credibilidade do autor e do negócio, pois constituem em produção intelectual e relevante.

Com o desenvolvimento do Web Marketing, os artigos naturalmente ganharam espaço na web. O Online Article Marketing tem provado sua eficácia em diversas iniciativas de web marketing, principalmente quando falamos de SEO. Além de incluir inúmeras palavras chave de valor, a distribuição de artigos aumentará o número de backlinks. Quando os textos são distribuídos via RSS, a exposição é ainda maior e o número de backlinks aumenta exponencialmente. Os artigos podem ser enviados em formato de newsletter, disponibilizados na homepage da empresa ou incluídos em diretórios específicos.

A distribuição gratuita de artigos, no entanto, levou a uma grande quantidade de conteúdo duplicado pela web. Outra questão é que, se escritos de forma indiscriminada, os artigos têm sua qualidade comprometida.

Portanto, vamos ver agora os fundamentos que irão auxiliá-los na criação de artigos eficientes.

1. Brainstorm

Talvez seja esse o único momento que dependa somente de você. Pense em um tópico com o qual você se familiarize e reflita como você pode adicionar valor para a sua audiência falando sobre o tema escolhido.

2. Pesquisa de palavras-chave

Use o Google Search Keyword Tool. Digite na caixa de texto da ferramenta a principal palavra ou expressão que representa o tema escolhido.


Observe a sugestão de palavras relacionadas e as acrescente no corpo do seu artigo. Isso tornará a sua produção muito mais "encontrável" pelos mecanismos de busca.


3. Título do Artigo

As palavras que compõem o título do seu artigo podem ter 3 diferentes tipos de apelo: Intelectual, Empático ou Espiritual. O apelo intelectual é mais efetivo quando seu artigo trata de produtos ou serviços que exigem raciocínio ou avaliação criteriosa. Um apelo empático é ideal para provocar reações emotivas positivas nas pessoas. Um apelo espiritual é ainda mais profundo e desencadeia inúmeras reações nas pessoas. A definição do apelo a ser utilizado determina um índice conhecido por EMV (Emotional Marketing Value). Não existe um apelo mais ou menos adequado; cada situação e tipo de negócio exigem uma ou outra adequação. Veja uma ferramenta gratuita que analisa títulos; muito bacana, para palavras no idioma inglês.

4. Início

Seu título já foi bem desenvolvido e atraiu muitos leitores. Cuidado para não fazer da sua introdução um "parágrafo de saída". Faça um suspense daquilo que vem pela frente, provocando a curiosidade do leitor.

5. Meio

É nesse momento que você vai abordar o tema principal com "sustância". Aborde o problema central, prove com argumentos precisos, sejam dados do mercado, sejam números, cases (de forma abreviada) e ofereça uma lista de sugestões e soluções, ou ainda orientações. Usar tópicos é uma boa, sinaliza organização e praticidade.

Nesse momento, se faltar conteúdo, lembre-se: "O Google é meu buscador, e nada me faltará". Ninguém nasceu sabendo tudo sobre tudo, e no mínimo você vai ler muito e aprender mais ainda. Lembre-se somente de verificar a fonte das informações para não sair distribuindo hoax por aí.

6. Fim

Feche o seu artigo com uma chamada. Pode ser uma incitação a um contato, um redirecionamento para saber mais, com uma continuação bacana em algum lugar.

Que tal arriscar hoje mesmo?

That's all folks!

Fonte:
Marcela Daniotti - iMasters

7 de ago. de 2009

Garotas de Propaganda

Pessoal,

Momento Jabá! Não é porque eu participo e porque são minhas amigas, mas vale a pena visitar o Garotas de Propaganda!



Garotas de Propaganda

Não entende as mulheres? Não entende as propagandas que você vê por aí? Não entende as propagandas feitas para as mulheres que você vê por aí?

Seus problemas acabaram!!

Acaba de chegar o revolucionário Garotas de Propaganda! A mulher segundo a publicitária, a publicitária segundo a mulher. É isso mesmo! Você leva duas, pelo preço de uma!

Descubra o que está acontecendo no mundo da publicidade para as mulheres e o que as mulherem pensam disso. Não tem mistério. Basta ler o blog periodicamente que dentro de poucas semanas você já irá sentir a diferença.

Para mais informações acesse: http://garotasdepropaganda.wordpress.com/

6 de ago. de 2009

Twitter cai e não levanta



Twitter está fora do ar: a baleia acima não marca presença, o que sugere que a queda foi mais dura


SÃO PAULO – O Twitter saiu do ar na manhã de hoje (6), por volta das 10 horas e 20 minutos, horário de Brasília, e ainda não voltou.

A equipe do serviço de microblog atualizou há pouco seu Stats Blog, dizendo que o “o site caiu, nós estamos determinando a causa e forneceremos uma atualização em breve”.

É a única informação oficial disponível até o momento. Ao tentar acessar o blog do Twitter, o Google envia a informação de que “a consulta é semelhante a solicitações automatizadas de um vírus de computador ou spyware de aplicação” e deixa a página inacessível para “proteger os usuários”.

A última grande manutenção do Twitter aconteceu em junho, quando a rede anunciou que tinha melhorado o sistema de segurança e a infra-estrutura para evitar as quedas, ou segundo o linguajar dos usuários brasileiros, “ não dar mais baleiadas”.

Atualização (11:29): O blog do Twitter já está acessível. O site Twitter.com, porém, continua com o mesmo erro.

Atualização (11:42): A queda, ao que parece, não é generalizada. Alguns usuários conseguem postar pelo serviço de microblog, como mostra o Search Twitter.

Atualização (12:15):: A equipe do Twitter afirmou que o site foi vítima de um ataque de negação de serviço, também conhecido como DDoS.

Atualização (13:40): Biz Stone, co-fundador do site, publicou no Blog do Twitter que estão se defendendo contra o ataque.

Fonte:
Info Plantão

5 de ago. de 2009

50 of the Most Powerful and Influential Women in Social Media

Ranking muito bacana! Ponto para as meninas!
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In every industry there are a few people who are inarguably outstanding at what they do. In addition to that, they are typically charismatic, energetic, and creative. In an effort to find some of these people I asked my twitter friends to nominate people who they thought were some of the most powerful and influential women in Social Media. It was no surprise that they quickly and enthusiastically responded with the list of ladies below.

By the way, we used Alexa to evaluate each person nominated for this list. While you will undoubtedly notice that some of the ladies have a large amount of sites linked to their blogs or websites, the determining factor was ranking. Why? Ranking depicts how much traffic their blogs/websites receive over a certain period. Although Google ranking is impacted by sites linking in, Alexa appears to care much more about traffic generated by the links. Hopefully that makes sense to you.

After you have read the list, I predict you will decide that we should list some other ladies that you consider powerful and influential (not including yourself :-) ) on this list. So, when that happens, please follow the instructions in the paragraph at the end of the list. Without further ado, I happily present to you 50 of the most powerful and influential women in Social Media:

1. Ann Handley | www.marketingprofs.com
Rank 43,936 | Linking in 1,841

2. Michelle MacPhearson | www.michellemacphearson.com
Rank 73,176 | Linking in 151

3. Liz Strauss | www.successful-blog.com
Rank 73,704 | Linking in 1,332

4. Lynn Terry | www.clicknewz.com
Rank 74,477 | Linking in 351

5. Justine Ezarik | tastyblogsnack.com
Rank: 82,875 | Linking in: 616

6. Wendy Piersall | sparkplugging.com
Rank: 83,378 | Linking in: 54

7. Maria Reyes-Mcdavis | www.websuccessdiva.com
Rank 119,917 | Linking in 165

8. Amy Clark | www.momadvice.com
Rank: 127,367 | Linking in: 398

9. Deborah Micek | www.tribalseduction.com
Rank 127,859 | Linking in 109

10. Shama Hyder | www.afterthelaunch.com
Rank: 128,441 | Linking in: 337

Para ver o restante das mulheres, clique aqui

3 de ago. de 2009

Publicidade online se torna mais pessoal

Mais um escrito sobre cookies... não sou contra a utilizações de cookies, mas vale a pena ler!

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03/08/09

Apesar de toda a preocupação e indignação quanto à privacidade online, anunciantes e empresas que operam dados sempre souberam muito mais sobre a vida de seus clientes fora da rede, o que inclui dados sobre renda, propriedade de imóveis, os carros que as pessoas licenciam e informações como a posse ou não de uma licença de caça. Recentemente, algumas dessas empresas começaram a conectar essa montanha de informações aos navegadores de web dos consumidores.

O resultado é uma mudança radical na maneira pela qual as pessoas receberão a web. Elas não só terão publicidade personalizada como versões diferentes de sites, em comparação às recebidas por outros consumidores, e podem até receber descontos diferenciados em suas compras online - e tudo isso com base em informações sobre sua vida fora da Internet. Duas mulheres que trabalham em salas vizinhos de um escritório podem frequentar o mesmo site de cosméticos, mas uma delas receberia publicidade de um perfume Missoni de US$ 300 enquanto a outra um anúncio para batom com marca de loja e preço de US$ 2.

A tecnologia que permite essa conexão não é novidade - trata-se de um pequeno código de computação conhecido como "cookie", que fica instalado no disco rígido de um computador. Mas a informação que o cookie detém mudou. E tudo isso é realizado de maneira invisível.

"Agora, você está percorrendo a Internet com um cookie que indica que você é tal tipo de consumidor: nível de renda X, faixa etária Y, urbano ou rural, com ou sem crianças em casa", disse Trey Barrett, líder de produto na Acxiom, uma das empresas que está oferecendo esse tipo de conexão aos anunciantes.

Os anunciantes afirmam que essa especificidade é útil, e elimina parte do trabalho de adivinhação envolvido nos perfis que utilizam apenas dados de Internet. Com isso, os produtos são exibidos a pessoas que têm maior probabilidade de se interessar por eles. Grupos de varejo como a Hap, Sephora e Victoria¿s Secret estão usando essa tática.

Mas os defensores dos consumidores afirmam que esse rastreamento invisível é perturbador. Se na velha Internet ninguém sabia que você era feio pra cachorro, na nova versão dirigida é possível saber que raça de cachorro você é, qual é sua cor favorita para coleiras, quando teve pulgas pela últimas vez e em que data foi castrado.

"O caso de amor entre o setor e os cookies persistentes tornou virtualmente impossível a um usuário entrar online sem ser rastreado e acompanhado¿" disse Marc Rotenberg, diretor executivo do Centro de Informações sobre Privacidade Eletrônica, em mensagem de e-mail.

Embora o Congresso dos Estados Unidos tenha recentemente conduzido audiências sobre privacidade online, as sessões se concentraram na questão das práticas de direcionamento comportamental. O setor argumentou que não é necessária intervenção governamental, e a Comissão Federal do Comércio (FTC) até o momento vem acatando esse argumento.

Os consumidores podem evitar rastreamento por cookies apagando os cookies de suas máquinas ou programando seus navegadores de maneira a não aceitar cookies. Mas poucos o fazem, e os defensores da privacidade afirmam que é fácil para as empresas instalar cookies sem que os usuários percebam.

Por décadas, empresas operadoras de dados como a Experian e a Acxiom compilaram imensos volumes de informações sobre todos os cidadãos norte-americanos. A Acxiom estima dispor de 1,5 mil dados diferentes sobre cada norte-americano, baseados em informações que variam de certificados de garantia a registros de nascimento e casamento, passando por assinaturas de revistas, registros públicos e até registros de cachorros junto ao American Kennel Club.

Patrick Williams, editor da Worth, uma revista de finanças pessoais, solicitou recentemente que a Acxiom localizasse nomes e endereços de 10 mil cidadãos norte-americanos em 11 diferentes cidades do país com residências de valor superior a US$ 1 milhão, patrimônio líquido superior a US$ milhões, moradores em áreas próximas às ocupadas por outras pessoas ricas e assinantes de publicações de negócios.

"Eles são a mais assustadora das empresas de dados - sabem demais", disse Williams, que se declara altamente satisfeito com os dados recebidos da Acxiom. Empresas como ela e sua concorrente Datran Media fazem a conexão entre dados online e offline quando uma pessoa se registra em um site ou clica em uma mensagem publicitária de anunciante.

Os cookies da Datran, por exemplo, incluem entre 50 e 100 informações. Ambas as companhias afirmam que os dados dos cookies não estão vinculados a nomes. A Datran e Acxiom usam esses dados para vender publicidade em sites como NBC.com, Facebook e Yahoo, às empresas que utilizam seus serviços.

Já os usuários teriam pouco motivo para imaginar que sua experiência ou a publicidade que veem estejam sendo personalizados com base no valor de suas casas ou na marca do carro que dirigem.

Tradução: Paulo Migliacci

Stephanie Clifford - The New York Times

Fonte: Adnews