26 de jun. de 2009

Pega ladrão! Tem alguém roubando meus cliques!


Na semana passada, uma notícia trouxe à tona um problema que tira o sono de qualquer profissional de marketing que investe em PPC. Anunciando nada mais, nada menos do que um prejuízo estimado em US$ 750 mil, a Microsoft é a mais nova vítima em larga escala de Click Fraud.

Este crime cibernético, também conhecido no Brasil como "Fraude de Cliques", consiste em pessoas, scripts automáticos ou programas de computador que imitam o comportamento habitual dos usuários de web browser ao clicar em um anúncio online, sem qualquer interesse, forçando o anunciante a pagar por cliques irrelevantes.

Esse tipo de fraude está longe de ser novidade. Toda vez que alguém toma pela primeira vez conhecimento de como funciona o Pay Per Click Marketing, surge um "diabinho" no pé da orelha dizendo: "hummmm... se você clicar sem parar nos anúncios do seu concorrente, é possível levá-lo à falência".

Vamos conhecer os possíveis tipos de fraude e quem são os "meliantes virtuais" mais famosos.

Inimigo #1: Concorrentes

Prática tipicamente manual e adotada em menor escala, já que além de dar trabalho, leva tempo e pode cair nas graças da justiça, afetando gravemente a reputação de quem clica de forma maliciosa.

Inimigo #2: Programa de afiliados

Um Programa de Afiliados é uma estratégia de geração de tráfego muito utilizada nos EUA. Sites de terceiros divulgam o seu negócio em troca de comissões sobre as vendas e/ou leads gerados. Não vamos generalizar, mas infelizmente alguns afiliados fazem qualquer coisa para competir com outros afiliados, chegando a forjar o fluxo de tráfego através de ferramentas de cliques falsos.

Inimigo #3: Você

Isso mesmo. Parar tirar proveito do Adsense etc, muitos proprietários de sites clicam nos anúncios de sua própria página, manualmente ou automaticamente. Outra possibilidade é pedir para que amigos e familiares clicarem, Não se engane, os algoritmos dos programas detectam a farsa rapidamente, cruzando informações de padrões comportamentais.

Precauções

  • Fique de olho nos concorrentes - Monitore quem está competindo com você em relação às palavras-chave nos mecanismos de busca, pois a concorrência é uma fonte potencial de ataques. Algumas ferramentas oferecem relatórios que detalham o número de cliques vindos de concorrentes e outras possíveis fontes de fraude.
  • Monitore suas campanhas online - É meio óbvio, mas ainda existem pessoas que acham que o trabalho acaba quando a peça é publicada. Fique atento aos relatórios gerados pela sua ferramenta de web analytics e faça um paralelo com os dados gerados pelo mecanismo, seja Adwords ou outro semelhante. Veja a porcentagem de cliques dados como inválidos.
  • Escolha sites de alto valor para seus anúncios online - Sites de baixa qualidade são incubadoras de fraudes. Além de garantir tráfego, exemplos como Google e Yahoo oferecem menor risco de fraude.

Métricas que merecem atenção:

  • Média de cliques diários (um aumento muito grande pode ser indício de fraude);
  • Volume de cliques x Hora/Dia, para verificar taxa de crescimento;
  • Média de Page Views x Cliques (caso você seja vítima de fraude, essa taxa será baixa, uma vez que a navegação no site não estará de acordo com o padrão de comportamento esperado);
  • Taxa média de conversão x Palavra-chave, por clique;
  • Média de cliques baseada em posições específicas de busca paga;
  • Volume de cliques x Conversão zero.

Fique de olho!

That's all folks!

Fonte:

Marcela Daniotti - iMasters

Notícia da morte de Michael Jackson derruba Google e Twitter

Sites sofreram sobrecarga de usuários horas depois da morte do cantor.
Golpistas aproveitaram notícia para criar novos golpes por e-mail.

Do G1, em São Paulo

Foto: Reprodução

A atriz Jane Fonda comentou sobre Michael em sua página no Twitter; serviço apresentou falhas devido a sobrecarga de usuários (Foto: Reprodução)

Horas depois de a morte do cantor Michael Jackson ser anunciada, nesta quinta-feira (25), a sobrecarga de usuários buscando e criando conteúdo na internet chegou a derrubar serviços como as buscas do Google e a rede de microblogs Twitter.

As buscas no Google cresceram tanto, e em espaço de tempo tão curto, que a empresa achou que estava sendo vítima de um ataque, disse Gabriel Stricker, porta-voz da empresa, em entrevista à BBC.

Por aproximadamente 30 minutos, usuários que buscavam por "Michael Jackson" recebiam uma mensagem de erro alertando que o termo era "muito semelhante a requisições automatizadas" realizadas por vírus e softwares espiões.

No Twitter, serviço em que o internauta compartilha mensagens de até 140 caracteres com uma lista de seguidores, o número de publicações duplicou no momento em que a notícia da morte de Jackson foi divulgada.

Biz Stone, cofundador do Twitter, disse ao "Los Angeles Times" que esse pico de atividade foi o maior da história do serviço desde as eleições norte-americanas, em 2008. Foi registrada uma média de 5 mil mensagens (ou "tweets") por minuto. A sobrecarga resultou em alguns erros no sistema de busca e causou lentidão no serviço.

Ainda segundo o "Los Angeles Times", a frequência de atualizações no Facebook triplicou, mas a rede social não teve problemas técnicos.

Golpistas em ação

Os primeiros golpes virtuais baseados na notícia da morte de Michael Jackson começaram a circular cerca de 8 horas depois da divulgação das informações, segundo reportagem do "The Register".

A empresa de segurança Sophos identificou um spam que prometia mais detalhes sobre a morte do astro, mas, na verdade, era projetado para atacar os endereços de e-mail da vítima.

Segundo a Sophos, o e-mail não tem anexos, nem links. Se o usuário responder à mensagem, porém, o golpista consegue ter acesso ao catálogo de endereços da vítima. A recomendação dos especialistas é que e-mails suspeitos sejam deletados.

Fonte:

G1

25 de jun. de 2009

MercadoLivre.com amplia área de publicidade online

O MercadoLivre.com amplia a área de publicidade online do site com a chegada de Ricardo Piloto Amendoeira e Kátia Kobavachi Mol.

Os novos integrantes da equipe do MercadoLivre.com atuarão como executivos de conta da unidade de negócios de publicidade do site. De acordo com o Instituto de pesquisa Comscore, o www.mercadolivre.com é a plataforma de varejo mais visitada no Brasil com mais 12 milhões de visitantes únicos por mês.

Ricardo possui mais de 15 anos de experiência em planejamento e realização de vendas, expansão comercial e marketing estratégico e, dimensionamento de mercado. Entre as principais empresas por onde atuou estão a Rhodia, EBD, PUCCAMP, Identidade Comunicação e Marketing, UOL - Folha de São Paulo

Kátia Kobayachi Mol é graduada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Mackenzie e possui mais de 14 anos de experiência no setor nas áreas online e offline. Nos últimos anos, trabalhou na Logullo Associados Publicidade, Euro RSCG Interaction e 4D, Ogilvy Interactive, Rapp Digital e Buscapé.

Ricardo e Kátia atuarão ao lado de Rochelle de Pieri, gerente de Publicidade, e Carlos Curioni, diretor de Novos Negócios do MercadoLivre.com.

Fonte:
Adnews

19 de jun. de 2009

Web Marketing B2B: do lead ao branding

Depois de receber um comentário e fazer algumas pesquisas, constatei que muito do que se fala sobre web marketing por aí refere-se ao mercado B2B. Resolvi investigar e vi recorrências sobre uma mudança no mix de marketing para este mercado. Vamos aos fatos.

De acordo com um estudo realizado pela Marketing Profs em conjunto com a Forrester em 2008, os altos executivos de marketing entrevistados afirmaram que mesmo diante de uma desaceleração econômica, seus budgets permaneceriam intocáveis ou até mesmo aumentariam.

Os mesmo destemidos e otimistas executivos (ou pelo menos aqueles que mantiveram seus empregos) viram o budget encolher em 2009 e perceberam que deveriam ser mais seletivos e criteriosos. E adivinha "quem" virou a menina dos olhos do marketing?

A WEB!

Quase metade dos profissionais entrevistados afirmou que planeja investir parcelas cada vez maiores em marketing online.

A grosso modo, vamos considerar aqui que o web marketing B2B tem dois alicerces básicos: Geração de Leads e Branding. Sob o ponto de vista business-to-business, empresas menores e com orçamentos mais tímidos preferem focar em geração e conversão de leads; companhias maiores, também investem em branding. Vamos ver agora pontos que não podem faltar em qualquer plano de web marketing.

SEO e PPC

Veja o gráfico abaixo.

Como mostra o gráfico, compradores estão muito mais propensos a encontrar fornecedores quando eles estão prontos para comprar do que responder a um contato do vendedor que pode ou não impactá-los na hora certa.

Segundo dados do mercado, 75% dos compradores B2B usam mecanismos de busca para pesquisar fabricantes e distribuidores. Quanto aos resultados das pesquisas, 75% dos cliques são em busca orgânica. Uma estratégia de SEO bem feita, aliada à otimização de conteúdo e link building, é o start up para qualquer plano.

Para dominar os mecanismos de busca, mesmo com os resultados acima, não desconsidere o Google Adwords. Pequenos anúncios de texto são ideais para começar. SEO e PPC são ótimos para gerar leads.

AD Networks

Uma Ad Network é uma rede que conecta múltiplos websites para hospedagem de anúncios. Existem redes especializadas em verticais; exemplos lá de fora conhecidos são o Industrybrains e Bizo. No Brasil, uma rede focada em verticais é a All Match Ad Network. Ad Networks são ideais para quem quer incrementar o branding com alta exposição de marca.

Programas pagos para geração de leads

Algumas empresas têm adotado ferramentas pagas para geração de leads qualificados. Geralmente, pacotes com números determinados de leads são comercializados; a empresa interessada disponibiliza whitepapers, podcasts, webcast, cases e etc, oferecidos através de cadastros. Quanto mais segmentado o portal que oferece o download, mais qualificado o lead.

Email Marketing e patrocínio de newsletters

Ações de email marketing têm se mostrado altamente efetivas para geração de leads e conversão. Em uma pesquisa fresquinha da Forbes, lançada neste mês, 39% dos entrevistados julgaram o email marketing como ação ideal para conversão.

Patrocínio de Newsletter

Patrocinar newsletters não é caro e nem intrusivo. Por dividir espaço com conteúdo editorial, tem forte apelo de branding, já que associar uma empresa a certo tipo de conteúdo relevante para determinado público é pura estratégia de percepção de marca. Leve em conta também que newsletters com temas profissionais são lidas com mais atenção do que aquelas com temas pessoais. Ou vai dizer que você nunca comentou perto do seu chefe algum dado de mercado só para impressionar? Eu já.

Banner advertising

Ainda dá para levar em conta, mas atenção: só se for estratégia de branding. É o arroz e feijão do online advertising. Contudo, uma tendência comportamental foi verificada entre os usuários web: estamos falando de banner blindness. Estudos de eye tracking comprovam que os banners têm sido cada vez menos visualizados.


Um ou dois banners por página é ideal, mas não espere altos CTR's. Essa dica vale para B2B ou B2C, já que quem está sentado na frente do monitor é sempre o ser humano.

Muitas outras ações, isoladas, podem ser adaptadas do B2C para o B2B, como por exemplo, mídia social. Investimento em Social Media não dá lucro em curto prazo, até porque não é esse seu objetivo. Se o seu chefe é do tipo que adora perguntar "Quanto isso já reverteu em venda?", espere um pouco para incluir esse tipo de iniciativa no seu mix de marketing B2B.

That's all folks!

Fonte:

Marcela Daniotti - iMasters

18 de jun. de 2009

Pequenos varejistas se destacam no e-commerce

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing
sylvia@mundodomarketing.com.br

O comércio eletrônico no Brasil tem apresentado forte crescimento. O segmento registrou taxas de aumento entre 30 e 40% nos últimos anos. Segundo a e-bit, apenas nos três primeiros meses de 2009, o e-commerce brasileiro faturou cerca de R$ 2,3 bilhões, representando um crescimento nominal de 25% em relação ao mesmo período do ano passado.

A confiança que o canal traz ao consumidor e a maior conscientização no ato da compra continuam sendo fatores que contribuem para essa tendência de aumento nas vendas. “Os consumidores estão mais informados a cada dia e orientados a fazerem uma compra com segurança. A tendência é que esse tipo de comportamento continue se alongando nos próximos tempos”, explica o Diretor Feral da e-bit, Pedro Guasti.

Além disso, de acordo com Guasti, enquanto o Brasil não tiver uma taxa elevada de brasileiros com acesso à internet, as chances de aumentar a base de pessoas conectadas são grandes e, consequentemente, de consumidores do e-commerce. O número de pessoas com acesso à internet em casa ou no trabalho é de 44,5 milhões, segundo o IBOPE Nielsen Online.

Leia na íntegra

Petição para recriar o Design no Dólar

Os boletins dos grupos do linkedin sempre trazem coisas interessantes.

Desde os anos 30 nenhuma mudança significativa é feita no design da nota, e desde a mesma década não é feita uma grande reforma econômica como a proposta recentemente pelo Governo Obama. Alguns americanos acham que agora é o momento ideal de mudar.

Petition to ReDesign the Dollar

17 de jun. de 2009

Twitter coordena protestos no Irã

Twitter coordena protestos no Irã

17/06/09


No terceiro dia seguido de protestos no Irã, o acesso à internet virou uma prioridade entre manifestantes que se organizam online e denunciam fraude eleitoral pelo Twitter, Facebook e SMS.

Controlar o acesso à web tornou-se fundamental para o governo do Irã tentar desarticular manifestantes que pedem novas eleições no país, após o pleito de sexta-feira (12) indicar reeleição do atual presidente Mahmoud Ahmadinejad.

Desde domingo, protestos na capital do país são organizados via Twitter, troca de SMS ou mensagens deixadas em redes sociais, ferramentas que escapam à censura estatal. No Twitter, pelo terceiro dia seguido, a tag #IranElection aparece como a mais popular na lista de trading topics.

Entre as mensagens encontradas estão informações como “o protesto das 17 horas está confirmado” ou “Mohammad Khatami (ex presidente iraniano) está do nosso lado e marchará em protesto ao lado de Mir-Hossein Mousavi (candidato oposicionista nas eleições).

Usuários reclamam no Twitter de lentidão excessiva na web local e do bloqueio de mensagens SMS pelas operadoras iranianas, acusando o governo de tentar inibir a comunicação popular. Meios tradicionais de comunicação, como TVs e jornais pedem calma à população e são sabidamente controlados pelo governo iraniano.

Um dos perfis do Twitter, o @mousavi1388 é atribuído ao próprio oposicionista Mir Mousavi e lidera as denúncias de fraude eleitoral, manipulação midiática e golpe contra o desejo legítimo da população local.

Muitos usuários do Twitter pedem que o americano Barack Obama use uma gravata verde em sinal de apoio a Mousavi. A gravata é um símbolo de rebeldia no Irã, por ser um acessório notadamente ocidental e a cor verde uma referência à campanha de Mousavi.

A relevância do Twitter nos protestos iranianos levou a ferramenta de microblog a adiar uma atualização programada que deixaria o serviço fora do ar.

Outro episódio envolvendo o uso da web foi o ataque de negação de serviços movido contra sites oficiais iranianos, como o da presidência re república e do ministério das relações exteriores.

Ataques de negação, chamados de DDOS na sigla em inglês, são caracterizados por um modo artificial de fazer muitas requisições a um único servidor, sobrecarregando-o e forçando o equipamento a não dar conta dos usuários que tentam carregar a página.

Fonte:

Felipe Zmoginski, de INFO Online

12 de jun. de 2009

Online Marketing Effectiveness

Nada melhor do que Dados sobre a Efetividade do Marketing Online nesse 12 de junho. =)

Search is first.

What is the best way to generate sales online?

While the answer may vary slightly depending on the size of the ad budget, a Forbes study says marketers of all sizes should start with search.

Forty-eight percent of marketers said that search engine optimization (SEO) was the best method for generating conversions online. More than one-half of marketers with budgets over $1 million agreed.

Most Effective Online Marketing Tactic for Generating Conversions According to US* Senior-Level Marketing Executives, by Budget Size, February-March 2009 (% of respondents)

The next-most-effective conversion tactic for smaller marketers was e-mail and e-newsletters, followed by pay-per-click and search ads, behavioral targeting and page sponsorships.

For larger marketers, the list of effective online tactics was nearly the same, except search and e-mail were flipped. Pay-per-impression ads were also more effective for larger marketers (presumably because they have the funds to experiment in an expensive medium).

To build, maintain or change brand perceptions required different tactics, however.

For both small- and large-budget marketers, site or page sponsorship and SEO were considered the most effective ways to build a brand online.

Most Effective Online Marketing Tactic for Affecting Brand Perceptions According to US* Senior-Level Marketing Executives, by Budget Size, February-March 2009 (% of respondents)

Pay-per-impression ads came next on the list for big spenders, while the more budget-constricted focused on e-mail newsletters, pay-per-impression and viral marketing.

Perhaps in anticipation of the end of the recession (see A Short-Term Marketing Focus), marketers are changing their spending priorities in the six months after March 2009 to feature more viral marketing, SEO, behavioral targeting and pay-per-click.

Change in Online Marketing Budget Allocation in the Next Six Months According to US* Senior-Level Marketing Executives, by Tactic, February-March 2009 (% of respondents)

Overall, 57% of respondents said they still spend less than 25% of their marketing budgets online.

Fonte:

eMarketer


10 de jun. de 2009

WebGuerrilheiros: como fazer muito com pouco

Hoje vamos falar um pouco sobre guerrilha. Depois do Social Media Brasil (#smbr), mais especificamente depois de ouvir o Gustavo Fortes (@Gfortes) falando de guerrilha, achei bacana falar sobre o assunto, com um enfoque de web. Antes, uma pincelada de etimologia.

"Guerrilha" refere-se a um tipo de guerra cuja principal estratégia é a ocultação e mobilidade dos combatentes, que geralmente pertencem ao lado mais fraco da batalha.

Trazendo para o âmbito dos negócios, podemos dizer que Marketing de Guerrilha consiste em táticas utilizadas por empresas menores com o objetivo de combater grandes concorrentes, possuindo um budget apertado. Hoje, também vemos grandes empresas que dizem praticar o marketing de guerrilha. Entretanto, além de não contar com a mobilidade e a capacidade de "camuflagem" de empresas menores, tenho cá minhas dúvidas sobre o budget empregado nessas ações. Algumas (não todas, não vamos generalizar) ações de guerrilha de grandes empresas tomam proporções gigantescas dignas de espetáculo da Broadway.

Chega de definições. Estamos falando de Web Marketing. Então vamos à pergunta:

"Os guerrilheiros podem competir com grandes empresas na web?"

Claro. São os WebGuerrilheiros. E ninguém melhor que eles para saber que não há "lugar" mais apropriado para um pequeno negócio ganhar visibilidade do que a web.

Você agora está pensando..."Balela! A verba do meu maior concorrente só para comprar de banner deve ser o dobro do faturamento da companhia onde eu trabalho. Visibilidade é só para os grandes".

Sim, é claro...Grandes empresas têm vantagens. Elas têm verba, podem comprar espaços publicitários em portais de alto tráfego, têm equipes destinadas exclusivamente à produção de conteúdo. Mas não se engane. Elas têm desvantagens. E como um WebGuerrilheiro de respeito, é por aí que começarão seus ataques.

Fraqueza 1 > Grandes Empresas, Grandes Despesas

Grandes empresas têm custos de overhead muito mais altos. Obviamente, grandes empresas só se envolvem em projetos que sejam altamente rentáveis.

Pequenas empresas podem atuar em nichos desprezados pelas grandes corporações. Lembre-se: o que não é rentável para uma grande empresa pode ser muito interessante para empresas menores.

Cheque os websites de seus principais concorrentes e verifique a existência de serviços cobrados ou recursos restritos a usuários cadastrados. Agregue estes recursos e serviços similares as suas ofertas, como cortesia. Whitepapers, versões trial de seu produto, amostras. Tudo o que o seu concorrente não faz. Guerr@ é guerr@.

Fraqueza 2 > Grandes empresas, pouca mobilidade

Essa fraqueza é comum a quase todas as grandes empresas. Para mudar um simples botão de lugar na homepage, além do teste A/B, é preciso passar por aprovação do supervisor, gerente, diretor, convocar reunião, pós reunião, apresentar argumentos em power point e por aí vai.

Pequenas empresas decidem mais rapidamente. Ou pelo menos deveriam. Você, como pequena empresa, deve ser avesso à burocracia. Torne o processo participativo, e a implementação torna-se tão rápida quanto as decisões, já que todos "apoiaram a causa" previamente. Decisões e mudanças rápidas devem ser lei para todo WebGuerrilheiro. Seu site precisa de mudanças? Faça. Surgiu a necessidade de uma campanha relâmpago? Mãos à obra.

Fraqueza 3 > Grandes empresas deixam pegadas

Tudo o que uma grande empresa faz, ganha rápida exposição. Bom? Nem sempre. É muito fácil rastrear e prever os movimentos de grandes corporações. Uma boa dica é checar os backlinks do concorrente. Use o Yahoo!Site Explorer ou o Google Webmaster Tools, por exemplo, e verifique a atividade de link building dos gigantes. Dessa forma, você consegue visualizar a estratégia focal da concorrência.

Tenha sempre em mente:

  • Na web, todos podem ter voz
  • A web é o local mais eficiente e econômico para divulgar seus produtos e serviços em nível local, nacional e global
  • Pequenas empresas conseguem investigar a concorrência sem serem descobertas: use técnicas de camuflagem
  • Com o SEO afinado, você estará lado a lado do concorrente nos rankings de busca

That's all, folks! Até a próxima!

Fonte:

Marcela Daniotti - iMasters

8 de jun. de 2009

Women Who Blog

jUNE 5, 2009

Sure women love social media—did you ever have any doubts?

The “2009 Social Media Study” from BlogHer, iVillage and Compass Partners found that women are turning to all sorts of social media for fun, entertainment, community and connection.

More than one-half (53%) of the US female Internet population of 79 million actively participated in some type of social media at least weekly.

Of the female social media participants, 75% took part in social networking and 55% used blogs.

US Female Internet Users Who Participate in Social Media Activities, March 2009 (% of respondents)

Nearly 23 million of the social media users read blogs.

US Female Blog Readers and Publishers, March 2009 (% of respondents and millions*)

But many women went beyond merely reading: 12 million posted to blogs and 8 million published them.

In fact, women who used blogs were more than twice as likely to do so when they were seeking information, advice and recommendations than were women who participated in social networking.

Motivation to Participate in Social Networks and Read Blogs According to US Female Internet Users, March 2009 (% of respondents)

When providing advice or contributing to a community, more women also turned to blogs than social networks.

“The scale of social media usage among US women continues to grow, and blogs remain the go-to resource for those who want to gather information, share ideas and get reliable advice,” said Elisa Camahort Page, COO of BlogHer.

Note: To read an excerpt of Ms. Camahort Page’s eMarketer interview, click here.

Women are so enthusiastic about reading and writing blogs, they are stealing time from other media to spend more in the blogosphere and on social network sites.

Traditional Media with Which US Female Internet Users Are Spending Less Time Due to Their Use of Social Media*, March 2008 & March 2009 (% of respondents)

“Bloggers represent a highly engaged and influential segment of social media users for brand marketers looking to connect to consumers online,” said Susan Wright, president of Compass Partners.

Fonte:

eMarketer

4 de jun. de 2009

Níveis de qualificação: maturidade para o marketing digital - Parte 03

Veja o artigo anterior:

Níveis de qualificação: Maturidade para o Marketing Digital

Maturidade para o Marketing Digital

*

Como promessa é dívida, o artigo dessa semana traz os níveis do restante dos pilares do novo modelo de maturidade para o marketing digital. Essa é a terceira e última parte do artigo, então vamos relembrar a sequência:

Parte 1: Maturidade para o Marketing Digital

Parte 2: Níveis de Qualificação: Maturidade para o Marketing Digital

Vamos terminar nosso exercício? Abaixo, o restante dos pilares e seus níveis. Papel e caneta na mão?

4. Análise dos Dados e Insight

Análise de Desempenho do site

1. Utilizamos somente um data source. Normalmente, para avaliar o desempenho do site, usamos métricas como hits, page views e visitas. / Os dados gerados são imprecisos devido a problemas de tagueamento e outras questões técnicas.

2. Para avaliar o desempenho do site, usamos métricas como Top-10, dados de entradas e saídas, taxa de abandono, duração da visita e Unique Visitors. / Utilizamos um ou dois data sources, mas eles não são integrados. / A maioria dos dados gerados é precisa, mas alguns problemas (não tão freqüentes) levam alguns dias ou semanas para serem resolvidos.

3. Os KPIs estão alinhados com os objetivos da empresa, e estão relativamente de acordo com o padrão da indústria. / Utilizamos métricas relacionadas a engajamento e conversão, como visitas, duração e taxa de conversão. / Fazemos path-analysis. / Utilizamos mais de um data source, de forma integrada. / Os dados são muito precisos, e os problemas são resolvidos em poucos dias.

4. A abordagem de mensuração é focada no visitante, e aponta as interações dos indivíduos com a marca. / Métricas de diversos data sources são combinadas para criar KPIs personalizados diretamente relacionados ao negócio. / Vários data sources são utilizados, de forma totalmente integrada. / Os dados são extremamente precisos. Problemas são detectados automaticamente e sanados em menos de um dia útil.

Análise de Marketing Online

1. Não realizamos nenhuma ação em marketing online e/ou não fazemos análise das iniciativas, com exceção de pesquisas on-line.

2. A avaliação das iniciativas de marketing online não está relacionada à estratégia de web analytics da empresa.

  • Algumas ações são tagueadas, mas não de forma consistente.
  • Não há processo formal de criação, utilização ou gerenciamento de campaign IDs.
  • Não há monitoramento dos mecanismos de busca ou diferenciação entre busca paga e orgânica.

3. A avaliação das iniciativas de marketing online não está relacionada à estratégia de web analytics da empresa, mas os times responsáveis por cada uma das áreas se comunicam e dividem informações.

  • A maioria das ações de marketing digital são tagueadas e a atividade básica é monitorada pela ferramenta de web analytics.
  • Existem processos formais para criação, utilização e gerenciamento de campaign IDs, mas não são utilizados de forma consistente.
  • Fazemos o monitoramento básico dos mecanismos de busca, frases e palavras chave. Fazemos diferenciação entre busca paga e busca orgânica.

4. Temos analistas capacitados que realizam a integração de nossos múltiplos data sources e trabalham continuamente na otimização de todos os programas de marketing digital.

  • Todo anúncio web é tagueado com um campaign ID. Utilizamos relatórios com drilldown customizados e rastreamento de eventos.
  • Os Campaign IDs são gerenciados em uma base de dados e descritos em vários campos.
  • As buscas paga e orgânica são relatadas de forma personalizada. Os dados obtidos nas buscas orgânicas são utilizados para otimizar as landing pages.

Mídia Social e Análise da Concorrência

1. Não há compreensão sobre mídia social, sua importância e como pode ser utilizada. Não adotamos o benchmarking como estratégia contra a concorrência.

2. Limitação quanto à compreensão sobre mídia social e/ou análise dos dados disponíveis. / Benchmarking limitado contra os nossos concorrentes.

3. Boa compreensão sobre mídia social e como ela pode ser utilizada em benefício da companhia. / Análise manual dos dados de mídia social e participação limitada em comunidades e discussões. / O Benchmarking é feito consistentemente, utilizando os dados disponíveis.

4. O plano de ações para mídia social é seguido de forma consistente. / Participamos ativamente em discussões de comunidades e fóruns populares. / Fazemos uso de ferramentas especiais para geração de alertas e relatórios sobre a atividade das ações em mídias sociais. / O Benchmarking é feito de forma consistente.

5. Adoção e Governança

Adoção

1. A ferramenta de mensuração é utilizada somente por algumas pessoas da empresa. / Os dados não são compartilhados entre os membros da organização.

2. A ferramenta de mensuração é utilizada por diversas pessoas, mas nem todos os funcionários que deveriam fazem uso.

3. A ferramenta de mensuração é utilizada por todos da empresa que precisam. / Um grupo ou pessoa principal distribui os dados para a maioria das pessoas interessadas. / Os dados sobre as iniciativas de marketing digital são usados de forma inconsistente para tomar decisões, em níveis não executivos da organização.

4. As ferramentas de mensuração são utilizadas consistentemente tanto por um grupo principal quando por indivíduos de grupos de interesse da empresa (em companhias menores, a ferramenta deve ser utilizada ou por um grupo principal, ou por representantes dos grupos de interesses). / Os dados são compartilhados por todos os níveis da organização. / Os dados sobre as iniciativas em marketing digital são utilizados de forma penetrante na tomada de decisões pelos níveis mais altos da organização.

Governança

1. Nenhum processo ou governança são utilizados no programa de mensuração das iniciativas de marketing digital.

2. Entendemos a necessidade de governança, mas poucos ou nenhum processo e/ou procedimento é implementado ou consistentemente seguido.

3. A Governança orienta algumas atividades básicas, como gerenciamento de campanhas, pedidos de novos logins ou alterações na ferramenta de mensuração.

4. A Governança é usada de forma intensiva quanto às mudanças nas tags, gerenciamento e configuração da ferramenta, níveis de usuários e qualidade na auditoria dos dados.

6. Otimização contínua

1. Os dados são utilizados para medir o estado atual das atividades de marketing digital, mas não são direcionados para a otimização.

2. As decisões são baseadas na necessidade percebida. Os dados são utilizados para validar decisões.

3. Os dados são constantemente utilizados para endereçar manualmente problemas de desempenho identificados na análise.

  • A maioria das ações de marketing digital passam por um processo de otimização, mas nem todas são regularmente otimizados.
  • Configuramos os dados baseados nos KPIs das campanhas para descobrir problemas no site, juntamente com instruções para troubleshooting.
  • Os dados são entregues em uma freqüência definida, de forma a orientar um processo contínuo de otimização.

4. Possuímos um mecanismo automatizado de otimização que utiliza tanto dados históricos como em tempo real para servir o site com conteúdo. / Ocasionalmente, os dados são partilhados com parceiros que lidam com outras partes dos programas de marketing digital. / Todas as formas de marketing digital são otimizadas, incluindo anúncios publicitários digitais, busca paga, SEO e etc. / Os dados são entregues em uma freqüência definida, de forma a orientar um processo de otimização contínuo. / Testes A/B multivariados são feitos regularmente antes de mudanças no direcionamento dos dados.

Para responder o questionário, acesse o link. Como falei no primeiro artigo desta sequência, um dos players do mercado tomou a iniciativa de criar o modelo. Trata-se de um questionário resumido; ao respondê-lo, em breve você deverá receber a resposta com os resultados.

Como os próprios idealizadores do modelo dizem, o documento está em desenvolvimento e aguardando por sugestões e incrementos. Cabe ao mercado contribuir para o desenvolvimento de um modelo abrangente e sólido. Mande suas sugestões!

Fonte:

Marcela Daniotti - iMasters

2 de jun. de 2009

Twitter: empresas devem interagir com consumidores, diz pesquisa

São Paulo - Marcas devem ser relevantes e interagir no microblog, afirma Bruna Calheiros da agência Bullet, que mapeou público do Twitter.

Mais de 69% dos consumidores brasileiros que estão no Twitter seguem ou já seguiram marcas no microblog e mais de 53% têm interesse em receber campanhas, desde que sejam relevantes. Estas são algumas das observações do mapeamento dos usuários do Twitter no Brasil, feito com mais de 3.200 internautas pela agência de marketing promocional Bullet.

De acordo com o estudo, o perfil médio de usuários do Twitter é formado por homens (61%), na faixa de 21 a 30 anos de idade, solteiros, do eixo Rio-São Paulo e altamente conectados - passam 46,6 horas por semana na internet e usam outras ferramentas de web 2.0.

Antes de correr para o Twitter, entretanto, as empresas precisam oferecer conteúdos relevantes e interagir com os consumidores do serviço, alerta a autora da pesquisa, Bruna Calheiros, em entrevista ao Podcast IDG Now.

Fonte:

IDG NOW!